Você está começando a colocar seu restaurante para funcionar, ou já atua há algum tempo. Não importa a qual desses contextos você pertença: imagine todos os problemas que podem surgir no meio do caminho e perceberá que boa parte deles está ligada ao tipo de funcionário que você contrata. Pode parecer exagero, mas todo erro parte de uma falha humana, e aqui não seria diferente: ter bons colaboradores é fundamental para evitar muitos imprevistos.
Agora você deve estar se perguntando como, afinal, fugir desses possíveis problemas e quais são as pessoas certas a contratar. Bem, te mostraremos algo muito mais importante: quem NÃO contratar.
3 dicas para o processo de contratação no seu restaurante
Antes de pensar no tipo de funcionário que você deve ou não contratar para o seu restaurante, porém, há outro ponto que deve ser pensado: o processo de seleção que você irá utilizar.
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Quando pensamos nesse assunto automaticamente vem à mente algo simples, composto pela entrega de currículo, análise do mesmo e, em seguida, a resposta. Mas esse é um método um tanto quanto “arcaico” de se fazer as coisas, sabia?
Claro, nada impede que uma pessoa deixe o currículo dela em sua empresa no momento certo e as necessidades das duas partes “casem”, criando a contratação, mas o jeito certo tem partida quando há a DIVULGAÇÃO dessa vaga.
E é a partir daí, exatamente, que você deve seguir, com bases nessas dicas:
Divulgue de forma clara o que está oferecendo e o que espera em troca
Em outras palavras: detalhe a vaga que está sendo oferecida, informando horário de trabalho, salário, as reais atividades que o contratado irá desempenhar e tudo mais que for pertinente ao assunto.
Deixe claro também o que espera em troca, ou seja, as características que a pessoa deve ter. Por exemplo: comprometimento, disponibilidade de horário, experiência ou formação na área, entre outras coisas.
Convoque para a entrevista somente quem de fato interessa
Se sua ideia é não perder tempo e ainda assim contratar o tipo de funcionário certo para o seu restaurante, foque na análise do currículo e em chamar para a entrevista somente quem REALMENTE possui chances de compor o quadro da sua empresa.
Muitas vezes surgem casos em que o currículo não é perfeito, apenas um ponto condiz com o procurado e surge o pensamento “ok, vou chamar para a entrevista, PODE SER que dê certo…”. E aí pode estar escondida uma contratação equivocada.
Crie um processo seletivo inteligente e eficaz
São vários os tipos de profissionais que você pode estar procurando: cozinheiro, caixa, garçom…
Mas uma coisa é certa: eles terão que trabalhar em equipe, então será que só uma entrevista simples será suficiente? Na maioria das vezes, criar um processo seletivo mais inteligente, com pelo menos duas etapas além da análise de currículo, é melhor, pois te entregará resultados muito mais assertivos.
Como estamos falando de seu restaurante, experimente criar uma dinâmica de grupo e até mesmo utilizar ferramentas próprias de identificação de perfil comportamental.
Sobre o tipo de funcionário que vai te dar dor de cabeça no restaurante
Entendida essa parte, você ainda deve estar com dúvidas sobre o tipo de funcionário que vai te dar dor de cabeça no seu restaurante, não é mesmo?
E vamos te explicar isso de uma forma bem simples: esse tipo de funcionário é basicamente aquele que não for contratado com base nas dicas acima. Ou seja: o que não passar pelo seu processo seletivo e nem for chamado por conta de uma vaga específica em aberto.
Se você não passou pela seguinte situação, certamente irá passar algum dia:
Alguém irá deixar um currículo em suas mãos (ou não, talvez não tenha um currículo) e literalmente te implorar por um trabalho. Essa pessoa irá dizer estar disposta a fazer qualquer tipo de serviço, pois precisa muito trabalhar. E você, compadecido, acabará contratando.
Pois bem: é esse tipo de funcionário que poderá te dar muita dor de cabeça pelo simples fato de que ele provavelmente estará em busca realmente de QUALQUER COISA e acabaria indo para QUALQUER restaurante ou empresa que lhe desse uma chance, o que significa que o nível de comprometimento que poderá ter com o negócio é mínimo.
Generalizar é um erro, porém essa é a realidade de muitos gestores Brasil a fora: dar oportunidade para alguém que no fundo está apenas desesperado para pagar as contas, e a médio, longo e muitas vezes curto prazo perceber as consequências negativas dessa ajuda, como faltas não justificadas e falta total de comprometimento no dia a dia.
E isso tende a afetar toda a equipe.
Não significa que você não deva ajudar quem um dia bater à sua porta, mas use CRITÉRIOS para isso.
O quão disposta a pessoa está a realmente TRABALHAR?
Há algum tipo de experiência, mesmo que não conste em carteira?
Ela está disposta a realizar um teste para comprovar isso?
Ela mostra real interesse pelo possível emprego?
A contratação de freelancers nesse contexto
Se seu restaurante costuma contratar freelancers e as oportunidades nesse caso são recorrentes, essas perguntas acima também devem ser feitas.
Mas aqui você pode ficar tranquilo, afinal quando se trata de freelas a procura por parte dos funcionários muitas vezes é grande (ou seja, sempre será possível encontrar alguém para te ajudar).
E, mais importante: não há nenhum vínculo empregatício, no máximo um contrato, então se aparecer uma pessoa pedindo “um bico” e você ajudar, será para processos e dias bem pontuais.
O prejuízo, se surgir, será praticamente nulo em relação a dinheiro, uma vez que os freelancers normalmente recebem por dias trabalhados.
Se esse funcionário começar a apresentar problemas, basta dispensá-lo e dar oportunidade a outro.
Você pode saber mais sobre o tipo de funcionário que vai te dar dor de cabeça e ainda como utilizar o período de experiência em seu favor no vídeo abaixo:
E para saber quais são todos os outros pontos que merecem total atenção em sua gestão, conheça o ebook O Segredo dos Restaurantes de Sucesso criado para quem, como você, quer ver seu negócio dando certo de verdade e evitar ter dor de cabeça no restaurante.
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